2014 simplesmente me confirmou o quanto sou eclético no quesito música. A quantidade de gêneros musicais e artistas novos que entraram para minha playlist foi gigantesca e diversificada sem moderação. Pensei em fazer um top 5 dos melhores álbuns lançados esse ano mas não consegui compilar em uma lista tão pequena. Segue meus comentário sobre os melhores álbuns do ano em minha humilde opinião:
10 - Glorious - Foxes:
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Conheci a Foxes com Clarity, parceria com o DJ Zedd. Fui procurar mais músicas da cantora e acabei encontrando os ''eps'' com algumas músicas já presentes no álbum de estréia da cantora. Amo a aura etérea que mistura suavemente com batidas eletrônicas e letras melancólicas... um ponto negativo do cd é que ele possui muitas músicas medianas que poderiam ter sido deixadas de lado ou substituídas por músicas presentes nos EPs. Ouça: White Coats, Holding onto Heaven e Let go for tonight.
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9 - I Never Learn - Lykke Li:
Lykke Li chegou tímida com seu cd de estreia em 2008 e explodiu em 2011/2012 com o hit ''I Follow Rivers'' e voltou em 2014 com ''I Never Learn'', cd mais sombrio da carreira da cantora. Confesso que só conhecia Lykke por ''I Follow Rivers'' mas foi em ''I Never Learn'' que eu considero que a cantora colocou toda a sua alma. Cheio de letras melancólicas que remetem a traição e perda de fé, Lykke traz um urban conceitual rico que exalta sua voz e te deixa com uma pontinha de nostalgia no final de cada música. Ouça: No rest for the wicked, Gunshot e Heart of steel.
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8 - 1989 - Taylor Swift:
Nunca pensei que fosse colocar um cd da Taylor em uma lista de melhores do ano, mas não me entendam mal, é que nunca gostei do estilo country da cantora...aliás não gosto de nenhum country em geral. Mas eis que influenciado pela Stela (beijo Stela!) do canal e blog The Dandelion in Spring resolvi escutar o novo cd da loirinha e gente, a garota é bem melhor no pop que no country!!! Com certeza ainda vou ficar muito viciado nesse álbum nos próximos meses e vai ser ótimo recorrer a um pop alegre quando cansar de toda a melancolia presente nos meus álbuns preferidos. Ouça: Bad blood, Wildest Dreams e Blank Space.
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7 - Sucker - Charli XCX:
Charli chegou aos meus ouvidos com o famoso feat. com a Iggy Azalea, mas comecei a gostar realmente da voz dela na música que a garota fez para o filme ''A Culpa é das estrelas'': Boom Clap. Nos últimos minutos de 2014, vazou/lançou o Sucker, novo cd da Charli e tem um pop meio trash, (você lembra de filmes dos anos 80, alunos rebeldes e lixeiras pegando fogo) mas do tipo dançante. Ouça: Break the rules, Breaking up e Boom clap.
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6- Turn Blue - The Black Keys:
Com um dos cds mais sexy do ano, The Black Keys volta com seu oitavo disco lançado que já começa a ser perfeito pelo título que remete a aura triste do álbum e com a capa que literalmente transforma-se em azul. O álbum é talvez o mais diferente da carreira da banda e que por consequência torna-se o mais duvidoso em relação ao gosto dos fãs e traz novos apreciadores da banda justamente por ser diferente. Ouça: Turn blue, Year in review e Fever.
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5 - Banda do mar - Banda do mar:
Música nacional finalmente! Quem acompanhou a carreira do Marcelo Camelo ou até mesmo da Mallu teve a ótima surpresa esse ano que foi o álbum fofinho, surf e todo verão do casal em parceria com o baterista português Fred. No quesito letras quem é fã da Mallu se sentiu em casa... letras engraçadas e que retratam relacionamentos complicados que são a cara da Mallu, mas a melancolia agradável do Los Hermanos não ficou de fora e o vocal inesquecível do Marcelo faz o contraponto em alternância na distribuição de músicas do disco. Ouça: Mais ninguém, Solar e Dia clarear.
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4 - Vista pro mar - Silva:
Maior surpresa do ano! Já conhecia Silva pela música do primeiro cd do Capixaba: A Visita e o novo disco dele está simplesmente maravilhoso. Você escuta e sente aquela vontade de sair no sol dançando com o primeiro que aparecer na frente, sem falar no barulho do mar de fundo que vez ou outra aparece para acalmar os ouvintes. Ouça: Janeiro, Disco novo e Universo.
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3- Supermodel - Foster The People:
Olha o tamanho da crítica à mídia e ao supérfluo logo na capa, imagina só no disco em si? O disco é cheio de críticas a uma sociedade que vive basicamente guiada pelas aparências e pelo achismo. Cheio de referências a bandas clássicas como Nirvana além disso tudo consegue mostrar a identidade da banda e ter semelhança com Torches (CD que antecede Supermodel). É dançante, é lírico, é crítico, é nostálgico. Ouça: Pseudologia fantástica, Coming of age e Nevermind.
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2- MØ - No mythologies to follow:
E foi assim, do nada, que descobri esse cd incrível! Tanto na sonoridade quanto no quesito letra. A dinamarquesa MØ mostra toda a liberdade e agilidade ao conseguir equilibrar tudo de bom que existe hoje no pop, eletrônico, indie e hip-hop e ainda mostrar nitidamente que veio para ficar. É realmente inacreditável dizer para alguém que não conhece MØ que ela possui no mesmo cd um pop melancólico, um eletrônico dançante e um alternativo tão alternativo que te permite ser o único da família a gostar de MØ, sério. Não precisava de um feat. com a fazedora de hits Iggy Azalea para que o som de MØ chegasse aos ouvidos da massa, mas se foi assim, que seja. Ouça: Red in the gray, Pilgrim e Fire rides.
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1- Ultraviolence - Lana Del Rey:
O melhor cd de 2014 não poderia ser outro (and the haters gonna hate, hate, hate...). O álbum que nossos pais precisam pedir aos nossos avós para comprar veio para confirmar: Lana pode lançar 5 discos no ano e ainda continuaria inovando. Quando o carro chefe do cd veio a tona: West Coast, o mundo ouviu Lana e pode tirar sua própria conclusão e não apenas ter aquela velha opinião (formada sobre tudo) de que Lana dá sono. O hino do verão alternativo (hahaha) possui todas as características do álbum: dançante, envolvente e sexy. Os temas seguem a mesma linha: desilusões amorosas, dinheiro no controle, se entregar de corpo e alma em um relacionamento e assim como em Born To Die, Lana abusou de poesias, dessa vez fazendo referência a geração beat do Kerouac. Tem cover, regravação e inéditas para ninguém colocar defeito. Ouça: Cruel World, Brooklyn Baby e Ultraviolence.
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*Bônus: cds que não vou comentar por aqui mas que marcaram presença na minha playlist:
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