quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Ligue os Pontos, Gregorio Duvivier

Há pouco mais de dois anos descobri que amo poesia. Antes não curtia assim, mas foi ao ler Florbela Espanca que descobri que poesia é amor.

Passado algum tempo que li a obra completa de Florbela eu quis logo ler Carlos Drummond de Andrade, auto que eu tinha um trauma violento por causa de algumas aulas de Português no colégio, mas ao ler aquelas poesias que falavam sobre tudo de uma forma tão bonita meu interesse pelo o autor cresceu. Mas acho que as poesias que mais me chama a atenção são aquelas estilo Paulo Leminski, poeta que tive o primeiro contato no inicio do ano passado (presente de um amigo querido).

E desde que li Leminski tenho procurado poesias simples que falam sobre o lugar que moramos, sobre o ar condicionado, sobre essas coisas banais, mas que ganham significados diferente na nossa vida.

No final do ano passado participei de um amigo oculto literário e entre os presentes que ganhei estava o livro “Ligue os Pontos” do Gregorio Duvivier que eu já tinha curiosidade em ler. 


O livro é dividido em duas partes, a primeira chama-se Cartografia Afetiva e Gregorio conta um pouco sobre o Rio de Janeiro, seus bairros e praias.

Eu gostei muito dessa primeira parte, pois conheço um pouco o Rio de Janeiro, porém, aquelas pessoas que nunca passaram por lá talvez não gostem tanto assim, pois não vão conseguir identificar.

Dessas a que mais gostei chama-se Ponto Nove e Meio, que se passa na praia de Ipanema. O motivo pelo o qual gostei: Fiquei uma manhã com minha mãe lá e encontramos um personagem muito interessante que é o cara que vende musse e ele sempre grita que a Musse dele é a melhor, eu e mamãe gostamos tanto que várias vezes o imitamos em casa. Vou colocar aqui a poesia para vocês:



A segunda parte do livro chama-se Aprender a gostar muito, onde encontramos os poemas que dão título ao livro e vemos um lado mais romântico e eu diria até um pouco mais humano, pois aqui encontramos poemas que falam sobre amor, amizade e relacionamento com os pais, como é o caso do ultimo. Vou deixar aqui as duas que mais gostei:



Sobre a edição:

O livro foi editado pela Companhia das Letras e adorei a capa que brilha no escuro. São 88 páginas em Papel Polén Bold.




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