Estou aprendendo a anotar as melhores e as piores coisas que estão me ocorrendo diariamente. Talvez eu poderia colocar todos os dias que a melhor coisas que me ocorreu seja que eu e meus familiares continuamos vivos, e sim isso é excelente, mas também quero aprender a captar a beleza das pequenas coisas.
Sentir um bom perfume, visualizar uma joaninha ou presenciar o pouso de uma borboleta, são coisas bonitas, mas que não mais valorizamos. Estamos tão ocupados, ansiosos ou esperando coisas grandiosas que não percebemos que a felicidade está nas pequenas coisas, nas entrelinhas da vida.
Ontem a minha felicidade se encontrou em um pequeno conto que li do Lima Barreto, o título é “Queixas de um defunto”, li o conto que em arrancou muitos risos, um texto muito bem escrito e que provavelmente tem muita história por detrás. Mas a minha felicidade não estava apenas em lê-lo, eu precisava compartilhar com alguém. Tirei uma foto e postei no instagram, mas ainda não estava satisfeita.
Ao chegar em casa falei com meu pai sobre o conto, pois ele foi quem pegou o livro para mim na biblioteca. Contei que iria mostrar a ele o conto – sério, eu precisava compartilhar com alguém – e mais tarde fui mostrá-lo. Ele pediu-me para que eu lê-se o conto em voz alta. Há muito não lia algo para o meu pai. E o mais delicioso foi que enquanto eu lia ele sorria, começamos a rir juntos do conto, sem mesmo eu tê-lo terminado, e no final rimos muito daquela história.
Então para mim ontem, o melhor do dia foi ver o meu pai sorrindo por causa de um texto muito bem escrito.
Que lindo, Thata!! Sorri aqui também, não do conto, mas do que você escreveu <3
ResponderExcluirBeijos!
Tati, mto obrigada por ler o meu texto, e fico muito feliz em saber que consegui te fazer sorrir com ele.
ExcluirBjooos